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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Texto para concurso

Texto para auxilio do concurso retirado do email

http://docs.google.com/fileview?id=0BxqX3rr0jjNPM2UzMWEyNjctMjZjOS00MjJhLTgxOTktNWM4NWVlYzk4YmE0&hl=pt_BR

Prof.Fábio de Paula Santos
Avaliação e Planejamento
Fib 2010
Avaliar para promover
Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Avaliar por que?
_ Investigar para promover
_ Construir a possibilidade de mediação
_ Aproximar da hipóteses promovidas pelo aluno para provocálo
a seguir – não há avaliação se não através de conhecimento
de experiências de vida
Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Práticas tradicionais
_ A avaliação serve como um balanço do passado;
_ Nos regimes seriados, os professores costumam culpar seus
antecessores por qualquer problema relativo a aprendizagem
_ Recuperação :
_ Aulas extra-classe
_ Semanas de recuperação
_ Professores que ficam a disposição para dúvidas
24/05/2010
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Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Práticas tradicionais
_ Professores e alunos são apressados para desenvolver o maior
número de conteúdos por isso:
_ Notas e conceitos classificatórios padronizam
_ Superficializama visão da progressão
_ Baseiam-se em certo ou errado
_ Produzem a ficção do ensino homogêneo do grupo
_ Privilegiam a classificação e a competição
_ O controle é exercido de cima para baixo
Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Práticas tradicionais
_ Concentra-se na memorização, de notas altas, da obediência e
da passividade e não da compreensão, dos questionamentos e
da participação
_ O aluno é o culpado por não aprender!
Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Dificuldades de superar a prática
tradicional
_ Há poucas crianças não capazes. A escola inventou o fracasso
da aprendizagem
_ A crença de que a avaliação classificatória garante a qualidade
_ Toda mudança gera resistência
_ Professores tradicionalistas são mais exigentes
_ A visão saudosista e elitista
24/05/2010
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Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Por que o aluno não aprende?
_ Aprendizagem: sucessão de aquisições constantes e
dependentes de oportunidade que o meio lhe oferece
_ Pergunta: Uma pessoa mora no 18.o andar de um prédio de
apartamentos. Todos os dias desce pelo elevador para ir ao trabalho.
Ao final do dia, retorna para a casa, vai pelo elevador até o 13.o
andar e sobe os demais andares pela escada. Isso se repete todos os
dias. Você saberia dizer por quê?”
Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Por que o aluno não aprende?
_ Sempre temos as respostas certas, únicas e uniformes
_ A relação deve ser dialógica no processo de construção do
conhecimento
_ Troca e provocação do conhecimento
_ O aluno não aprende porque não tem oportunidade de
expressar suas idéias
Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Princípios da avaliação mediadora
Investigação docente
• Participar da
caminhada do
aluno
• provocação
provisoriedade
• Nenhum juízo
sobre o aluno é
absoluto
complementariedade
• Nenhuma resposta
é completamente
nova, articula-se a
alguma sequência
de raciocínio e é
prenúncio de novo
entendimento
24/05/2010
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Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Avaliação mediadora
_ Análise qualitativa e não quantitativa
_ Não se avalia o produto e sim o processo
_ A relação aluno/professor é uma relação de saberes, pensares
diferentes
_ Ocorre no cotidiano
_ Converter os métodos tradicionais ( certo e errado) em
interpretações de soluções apresentadas pelos alunos
_ Permite o desenvolvimento máximo possível do aluno
_ Sem limites estabelecidos mas com objetivos claros
Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Avaliação Mediadora
_ Recuperação direcionada para o futuro: intenção de subsidiar,
provocar, promover a evolução do aluno
_ Tarefas, respostas e manifestações são analisadas com
frequência e novas perguntas e experiências educativas
ajustadas às necessidades
_ Devem desafiar o estudante a avançar
Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Avaliação mediadora
_ Avaliar não é controle, é observar e promover experiências
educativas que signifiquem provocações intelectuais
significativas no sentido do desenvolvimento do aluno
_ Avaliar é buscar novos conhecimentos
_ A não-reprovação no ensino fundamental não pode ser
entendida pelos professores como uma proposta de nãoavaliação
,de aprovação automática com total eliminação de
avaliações
24/05/2010
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Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Experiências educativas
_ Aprender sobre o aprender dos alunos
_ Desenvolver propostas coletivas focando em alguns alunos e
atender individualmente sem perder a responsabilidade do
grupo
_ Valorizar a heterogeneidade
_ Oferecer ajuda sem discriminar, desrespeitar ou subestimar
Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
A avaliação
_ As questões devem ser claras e isentas de ambiguidade
_ Saber regular o grau de dificuldade da avaliação para o grupo
_ Não reproduzir fielmente frases de livros
_ Não misturar questões que forneçam indícios ou confundam
a respostas de outras questões
_ Evite a interdependência das questões
_ As perguntas tem que levar o aluno a ser um investigador. O
professor não é um investigador, somente faz a constatação
_ Investigar: levantamento de dados, objetivo e respaldo
teórico do professor
Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
A correção
_ A subjetividade na correção da avaliação deve ser positiva
porque tantos os erros dos alunos com as dúvidas de
interpretação da resposta, retornarão à sala de aula para
discussão
_ A correção passa a existir como um momento de reflexão
_ Quais são os critérios?
_ É uma expectativa da professor? Do aluno? Dos Pais? Da
sociedade?
_ O professor acredita em sua prática? Ou apenas está
obedecendo seus coordenadores ou direção?
24/05/2010
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Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Questionamentos
_ Os alunos estão se desenvolvendo?
_ Estão ativos, curiosos e felizes?
_ Tem oportunidade de reflexão?
_ As respostas do alunos são boas?
_ Estamos dando as respostas antes das perguntas?
_ A pergunta faz parte de seu cotidiano?
_ Estamos avaliando o conhecimento ou a aquisição de
informações?
Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Relatórios de avaliação
_ Desvincular a análise comparativa
_ Deve estar expressos os avanços,as conquistas e descobertas
dos alunos, o processo vivido em sua evolução
_ Acompanhamento do professor através de anotações
permanentes, registros diários e contínuos que retratam a
trajetória de professor /aluno.
_ Cada relatório é individual e personalizado
Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Relatório de avaliação
_ De onde o aluno partiu?
_ Qual foi a participação do professor e aluno no processo?
_ Que áreas do conhecimento foram trabalhadas?
_ Alguma sugestões dos pais ( sócio-afetivas)?
_ Como o aluno se refere ao seu desenvolvimento?
_ O que o professor irá fazer com o aluno que não atingiu os
objetivos?
_ Como vai trabalhar as dificuldades do aluno?
24/05/2010
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Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Reflexão
_ Qual foi a minha formação de professor?
_ O que sei sobre avaliação?
_ Como estou avaliando?
_ Como os meus professores me avaliam?
_ Avalio meus alunos como os meus professores me avaliam?
_ Poderia haver uma escola sem avaliação?
_ Tenho dificuldades de trabalhar com o diferente?
Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
Avaliação tradicional Avaliação mediadora
•Trabalho como se fosse um
processo preciso, homogêneo,
uniforme, para julgar o
desempenho escolar
•Verificação de certo e errado
•Levantamento de dados
sistemáticos no processo de
investigação
•Caminho do conhecimento
científico
•Aprofundamento teórico
•Domínio do assunto pelo
professor
•Análise das várias manifestações
dos alunos, visando acompanhar as
hipóteses
Faculdades Integradas Brasileiras– Prof. Fábio de P. Santos
bibliografia
_ HOFFMANN,Jussara. Avaliar para promover: as setas do
caminho. P.Alegre.Ed. Mediação, 2009.
_ HOFFMANN,Jussara. Avaliar : respeitar primeiro, educar
depois. P.Alegre.Ed. Mediação, 2008.
_ HOFFMANN,Jussara. Avaliação : mito e desafio: uma
perspectiva construtivista. P.Alegre.Ed. Mediação, 2010.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Na aula do dia 25/05 o professor solicitou que elaborassêmos um planejamento semestral de uma disciplina e o seu plano de aula.

http://docs.google.com/View?id=dfcqqsbq_32f52wvgdd

Avaliação Mediadora

Na aula do dia 18/05 lemos o texto Avaliação Mediadora de Jussara Hoffman, este texto contém as práticas tradicionais,avaliações qualitativas,avaliações mediadoras entre outras.

http://docs.google.com/View?id=dfcqqsbq_31sf5swqg3

Hoffmann diz que, estruturalmente, a escola atual não oferece tempo ao aluno para manifestar-se, repensar conceitos, reformular hipotéses, entre outros. Por conta disso, ela diz que o caminho percorrido pelo aluno, marcado por sucessos e obstáculos, é que estabelece o tempo da sua aprendizagem. E mais, ela afirma ser de suma importância acompanhar este aluno passo a passo diante desse contexto.

Nesta aula do dia 04/05/2010 foi entregue um texto de LEVITT,Steeven D.Superfraknomics-O lado oculto do dia a dia Ed.Elsevier,2010 nesta aula foi pedido que fizéssemos uma comparação do ofício de um médico com a de um professor.
Sabemos atraves deles a importancia de um bom, mas se fizermos a comparação com o professor saberemos entao que ambos tem que se dedicar a profissão pois aquilo faz parte de sua vida.

http://docs.google.com/View?id=dfcqqsbq_30fqq9k2fc

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Aula do dia 16-03 Avaliaçao da aprendizagem

Este documento está publicado na web.
http://docs.google.com/View?id=dfcqqsbq_29hbbjn3hq


Texto Avaliaçao da Aprendizagem

Nessa aula foi falado sobre avaliaçao do rendimento escolar,ou seja sobre as formas pela qual o professor avalia seus alunos,como por exemplo a avaliaçao diagnostica que para luckesi(1995), seria uma avaliaçao que inclui o aluno ao inves de exclui-lo visando assim a transformaçao social.
E a avaliaçao mediadora que e definida por Hoffaman (1993), como em beneficio ao aluno, pois promove a aproximidade de que educa e quem e educado promovendo oportunidades de conhecimento e experiencias.
Podemos observar o quanto e importante o planejamento que o professor tem que fazer, para que nao caia em preconceitos no monento em que esta avaliando seus alunos.

quinta-feira, 6 de maio de 2010



Bullying
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

O bullying escolar na infância é uma prática observada em várias culturas.Bullying[1] é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.




Caracterização do bullying
No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:[2]

1.o comportamento é agressivo e negativo;
2.o comportamento é executado repetidamente;
3.o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
O bullying divide-se em duas categorias:[1]

1.bullying direto;
2.bullying indireto, também conhecido como agressão social
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:

espalhar comentários;
recusa em se socializar com a vítima
intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.

Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de bullying pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram nesse contexto.[3]

Características dos bullies
Pesquisas[4] indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido[5] que um deficiente em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser fatores de risco em particular. Estudos adicionais[6] têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de auto-estima.[7] Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a auto-imagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.[8] É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:

"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."[9]
O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal.

Escolas
Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.[10]

Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993. Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio". Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy) interpretada por Eddie Vedder, vocalista da banda estadunidense Pearl Jam.

Nos anos 1990, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas. Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do bullying, com programas projetados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treinamento de alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as humilhões típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estão envolvidos com o problema -seja intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como o Orkut[11].

Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a práctica do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a simpatizar com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral.

O bullying nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode também assumir, por exemplo, a forma de avaliações abaixo da média, não retorno das tarefas escolares, segregação de estudantes competentes por professores incompetentes ou não-atuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que os pais (que geralmente pagam as taxas), sejam levados a acreditar que seus filhos são incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes servem para criar a política não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é bom, nós não te queremos aqui". Freqüentemente, tais instituições (geralmente em países asiáticos) operam um programa de franquia com instituições estrangeiras (quase sempre ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros não opinam quanto a avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local contratante. Isto serve para criar uma classe de tolos educados, pessoas com títulos acadêmicos que não aprenderam a adaptar-se a situações e a criar soluções fazendo as perguntas certas e resolvendo problemas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying

terça-feira, 4 de maio de 2010

Educação Infantil

Educação Infantil

0 a 3 anosPrática pedagógica

Edição Especial | Agosto 2007

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/como-ajudar-pequenos-controlar-emocoes-comportamento-medo-ansiedade-creche-535588.shtml

Como ajudar os pequenos a controlar as emoções

Sentir medo em situações novas faz parte da natureza humana e cabe a todos na creche saber como lidar com essa realidade para evitar dificuldades no futuro

Adriana Toledo (novaescola@atleitor.com.br)



O ser humano, todos sabem, é um animal muito frágil. Diferentemente de outros mamíferos, que já nascem em pé e rapidamente aprendem a buscar alimento e se defender, os bebês dependem dos adultos por um longo tempo. Assim, desde o início da vida, eles experimentam a sensação de medo. Acredita-se que os primeiros temores se manifestem por volta dos 3 ou 4 meses de idade. "Nessa fase, o bebê adquire a capacidade de distinguir o familiar do estranho e aprende a diferenciar a mãe (ou o responsável) de tudo o que o rodeia", explica a psicóloga Vera Zimmermann, coordenadora do Centro de Referência da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo. "Ao perceber a existência de um desconhecido, ele teme perder o amparo materno."

Esse sentimento é parte da nossa vida e "é importante para a própria proteção, pois inibe a exposição excessiva aos riscos", diz a professora Márcia Barbosa da Silva, da Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná. A psicopedagoga Eliane Pisani Leite, de Brasília, completa: "O medo era uma proteção que o homem das cavernas tinha contra os ataques de predadores e até hoje nos permite sobreviver graças ao recurso da fuga quando algo nos ameaça". Até os 3 anos, é o receio de ser abandonado que mais apavora os pequenos. O escuro, a queda, o barulho e a luz forte estão, desde sempre, relacionados à separação da mãe. A partir dos 2 anos, o repertório aumenta em razão da descoberta do mundo simbólico. É por isso que muitas crianças querem distância de pessoas fantasiadas, como palhaços e Papai Noel.

Por isso, ingressar numa escola de Educação Infantil é uma situação nova que pode provocar medo. Afinal, não haverá ninguém da família por perto. Daí a importância da adaptação. "Nos primeiros dias, o bebê ou a criança pequena podem ficar pouco tempo na creche para minimizar esse impacto", recomenda Márcia. Uma recepção calorosa e afetiva dos professores e auxiliares é fundamental para que os pequenos se sintam confiantes e protegidos. Melhor ainda se eles puderem ser recebidos sempre pela mesma pessoa.
Todo adulto que vive com crianças precisa saber lidar com o medo infantil. "Se esse sentimento não for adequadamente trabalhado, pode provocar timidez excessiva, ansiedade e até fobias", alerta o psicanalista e psiquiatra Conceil Correa, da Associação Brasileira das Inteligências Múltiplas e Emocional, em São Paulo. Além disso, os temores prejudicam o aprendizado, já que o assustado só quer ficar no colo e pára de brincar com os colegas.

Como identificar o medo? Quando o pequeno ainda não aprendeu a falar, a solução é observar reações como choro, expressão de susto, coração acelerado, respiração intensa, inquietação, músculos contraídos e retraimento. Ao passar a conversar, rapidamente surgem frases como "estou com medo", "não gosto", "escutei um barulho" e "está atrás da porta" para expressar a angústia.

Além de tranqüilizar e acolher, você pode (sem forçar) estimular os que têm medo a falar, desenhar ou expressar o que os aflige. Assim, eles podem compreender o que estão sentindo e aprender a lidar com isso. Outra ação eficiente é dizer que você também sente medo. "A criança entende que a sensação é comum a todos", ensina Márcia. Ler livros infantis também ajuda muito. "As histórias confortam, pois mostram que, apesar dos temores das dificuldades dos personagens, eles conseguem ir em frente", diz Jefferson Mainardes, da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Bebês e crianças com deficiência também sentem medo e existem pequenas variações na hora de atendêlas. O deficiente auditivo, por exemplo, pode sentir receio de um ambiente desconhecido, mas levar um brinquedo de casa para a creche costuma ser eficaz. É possível que o cego tema a dificuldade de se fazer entender. Então, procure comunicar-se com ele da mesma forma que a família. A criança com deficiência mental às vezes se assombra com um desenho na TV. Nesse caso, evite trabalhar com o mesmo personagem. Em qualquer situação, os pais precisam ser avisados. Explique que não basta dizer aos filhos que "isso não é nada" e tente orientálos a falar sobre o sentimento.

Um fantoche contra os temores

Uma professora da Escola de Educação Infantil Girassol, em Piracicaba, no interior de São Paulo, desenvolveu durante uma semana um projeto com sua turma de 3 anos para tranqüilizar as crianças em relação a seus medos. Antes de iniciar o trabalho, ela pediu que cada uma trouxesse de casa um par de meias velhas na cor branca para confeccionar um fantoche. No primeiro dia, outra professora, também contadora de histórias, narrou um livro sobre o medo utilizando um boneco. Em seguida, os pequenos fizeram os fantoches com a ajuda dos adultos.

Na hora de caracterizá-los, o desafio era representar os temores. Todos fizeram isso pintando a cara do boneco, amarrando os cabelos e vestindo roupas nele - tudo com materiais simples e baratos, como estopa, canetas hidrocor e retalhos de tecido. "A utilização de um material concreto e pessoal - a meia, no caso - para expressar os temores ajudou as crianças a pensar sobre o que elas estavam sentindo", lembra a diretora, Iraídes Varela.

Nesse mesmo dia, a professora pediu que cada criança usasse o fantoche para falar sobre os próprios medos. "Depois de exteriorizar seus sentimentos, notamos que todos passaram a se sentir mais tranqüilos. Os receios diminuíram e a turma percebeu que o 'fantasma' não era tão feio quanto parecia", diz a diretora. Na semana seguinte, a missão da meninada foi confeccionar, com a segunda meia, um boneco semelhante ao primeiro para presentear um amigo. "Essa foi a forma que encontramos para que as crianças pudessem compartilhar a experiência assimilada", finaliza Iraídes.